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O índice de pobreza no Brasil aumenta em 2022

Brasil, fome e pobreza

Uma criança chupa o polegar abraçada por sua mãe. As pessoas percebem a cena, mas continuam com passo apressado. Mãe e filho dormem na calçada da avenida Paulista, em frente a um banco. Ao lado deles há uma placa com as palavras: "Por favor, ajude-nos a comprar um brinquedo". Do outro lado da rua, um homem, duas mulheres e cinco crianças dividem alguns metros quadrados em frente à igreja São Luís Gonzaga. Eles pedem dinheiro e comida. Essa é a situação atual do Brasil, que neste ano, de 2022 só aumenta a cada dia que passa.

“Com a pandemia o trabalho primeiro diminuiu, depois desapareceu. Eu morava de aluguel, mas agora não posso mais pagar. Estou na rua há três dias. Talvez eu vá morar com uma sobrinha”. 

Diz Fernanda, 32 anos, uma mãe de rua. Fernanda morava em Guarulhos, no município da Grande São Paulo, e trabalhava como empregada doméstica.  

Em 2019, 24.300 pessoas moravam nos albergues ou sob os viadutos de São Paulo. Até o início de 2021 eles haviam subido para 31.800, segundo dados do município da cidade. Não há estudos atualizados nas demais grandes cidades do Brasil, mas durante a pandemia pude documentar um aumento considerável de pessoas vivendo na rua, incluindo placas nos semáforos e longas filas para distribuição de alimentos.

A pandemia e a crise político-econômica no país empurraram até quem antes tinha teto para a vida na rua, uma situação precária. 

Av.Presidente Juscelino Kubitschek, São Paulo, Brasil

A fome hoje não é como a fome no passado. A chamada revolução verde, cujo suposto pai foi o agrônomo Norman Borlaug que por isso ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1970, representou uma mudança de paradigma muito importante naqueles anos. Antes dessa reviravolta, havia fome porque não havia comida suficiente. Hoje a situação está completamente invertida. Há comida em abundância, mesmo jogando fora. No entanto, muitos no Brasil lutam para combinar o almoço e o jantar. A carne desapareceu da mesa, os pobres agora comem ovos como sua principal proteína animal.

Os cortes nas políticas públicas dos governos recentes, especialmente a supressão do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) que foi o primeiro ato do presidente Jair Bolsonaro. Mas também a supressão do Ministério do Desenvolvimento Agropecuário que concentrava as ações de apoio à agricultura familiar. Pedaço por pedaço, tudo o que permitiu ao Brasil sair do flagelo da fome no início do milênio foi desmantelado.

Pobreza Brasil

De acordo com a pesquisa, quase metade das famílias do meio rural do Brasil vivem em condições de insegurança alimentar, com uma participação de 44%. O IBGE distingue entre insegurança alimentar leve, média e grave. A categoria leve inclui situações nutricionais que se caracterizam por uma deterioração da qualidade dos alimentos, levando as partes interessadas a desenvolver estratégias para garantir o abastecimento de alimentos em antecipação a uma deterioração no futuro. No caso de "insegurança alimentar média", a quantidade de alimentos disponíveis é limitada e as situações nutricionais com acesso severamente limitado aos alimentos são classificadas como "graves".

Nas áreas rurais, o percentual de insegurança alimentar classificada como “grave” no momento da coleta de dados era de 7,1%, três por cento superior ao nível das áreas urbanas. Apenas 43% das famílias da região norte e 49,7% das famílias da região nordeste do Brasil têm acesso integral e regular à alimentação. 1,3 milhão de famílias de um total de 3,1 milhões são afetadas pela grave insegurança alimentar.

Medidas de Bolsonaro agravam a situação nutricional

Jair Bolsonaro

Embora a informação em que se baseia o relatório já tenha dois ou três anos, ela abriu o caminho para decisões recentes de relevância para a sociedade civil. Entre eles podemos citar o projeto de lei 735/2020, que previa um pacote de medidas de auxílio às famílias camponesas durante a pandemia e contra o qual no final de agosto o presidente apartidário Jair Bolsonaro vetou vários pontos, despertando os protestos de alguns setores da população. O auxílio emergencial de R $600 (cerca de US $111, o equivalente a 57% do salário mínimo no Brasil) nas áreas rurais, destinado a combater a crescente insegurança alimentar após a disseminação do coronavírus, também não foi implementado. Bolsonaro havia argumentado que não havia recursos financeiros e orçamentários necessários para o projeto.

O presidente Jair Bolsonaro, fez diversos cortes de benefícios que eram para pessoas carentes, diversos programas de ajuda foram cortados, deixando essas pessoas em situação de rua ou situação de fome.

O presidente Bolsonaro, diz que o governo não possui mais verbas para para o auxílio emergencial para o povo brasileiro. Algum tempo depois, houve uma denúncia de gastos indevidos do presidente Bolsonaro, com milhares de comprimidos de viagra, remédios para calvície e próteses penianas para as forças armadas. O deputado federal Elias Vaz, acusou o presidente brasileiro de gastar mais de 3 milhões de reais em comprimidos de viagra, 60 próteses penianas que custam em torno de 50 mil a 60 mil cada e remédios para calvície.

Uma investigação foi iniciada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por uso indevido do dinheiro público. Mas, quem afinal vai pagar a conta? O povo brasileiro quem está pagando pelo uso indevido do dinheiro público, enquanto milhares estão morrendo de fome no Brasil.

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